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As fronteiras caíram e você lá trabalhando: maternidade e pandemia
Práticas Educativas, Memórias e Oralidades, vol. 4, núm. 1, pp. 1-11, 2022
Universidade Estadual do Ceará

Artigo

Práticas Educativas, Memórias e Oralidades
Universidade Estadual do Ceará, Brasil
ISSN-e: 2675-519X
Periodicidade: Frecuencia continua
vol. 4, núm. 1, 2022

Recepção: 15 Setembro 2022

Aprovação: 20 Novembro 2022

Resumo: O presente estudo tem como objetivo conhecer os contextos de trabalho de mulheres, mães e docentes universitárias de Instituições Federais do Nordeste brasileiro, durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19. Para o desenvolvimento desta produção, nos apoiamos teoricamente nas perspectivas do feminismo decolonial e interseccional e na técnica de Entrevista Narrativa elaborada por Schutze, (2013). A coleta do material empírico ocorreu a partir das narrativas de quatro mulheres voluntárias que descreveram os desafios e dificuldades que atravessaram no desenvolvimento das suas atividades domésticas, laborais e nos cuidados parentais durante o isolamento social. Destarte, a pesquisa em tela conduziu ao entendimento da necessidade de se promover uma discussão que possibilite a reflexão acerca do lugar da mulher, mãe na sociedade, visto que estas foram duramente impactadas durante a pandemia pelas opressões de gênero, a partir da sobreposição laboral com as atividades acadêmicas, domésticas e maternais.

Palavras-chave: Maternidade, Pandemia, Docência, Universidade.

Abstract: The present study aims to understand the work contexts of women, mothers and university professors from Federal Institutions in the Brazilian Northeast, during the period of social isolation resulting from the Covid-19 pandemic. For the development of this production, we theoretically support the perspectives of decolonial and intersectional feminism and the Narrative Interview technique developed by Schutze (2013). The collection of empirical material took place from the narratives of four volunteer women who described the challenges and difficulties they faced in the development of their domestic, work and parental care activities during social isolation. Thus, the research on screen led to the understanding of the need to promote a discussion that allows reflection on the place of women, mothers in society, since they were severely impacted during the pandemic by gender oppression, from the labor overlap with academic, domestic and maternal activities.

Keywords: Maternity, Pandemic, Teaching, University.

1 Introdução

A pandemia da COVID-19 desestruturou todo o mundo, nas suas diferentes instâncias, visto a alta taxa de transmissividade e mortalidade dessa doença. As condições de vida modificaram-se para cada grupo social e os diversos setores tiveram que reconfigurar suas condições de trabalho para adequar-se ao contexto pandêmico, sobretudo no que se refere à necessidade de isolamento social. Destacamos aqui a realidade educacional que, aqui no nosso país, foi uma das primeiras a ser atingida com o fechamento das escolas e universidades.

Tal realidade sobrepesou para mulheres, mães e docentes, visto que suas diversas funções foram acumuladas em tempo e espaço, não sendo possível organizá-las e vivenciá-las separadamente, como na presencialidade, por vezes, costuma acontecer. Dessa forma, os mecanismos de opressão de gênero se intensificaram, ao mesmo tempo em que essas mulheres perderam as suas redes de apoio. Esse contexto precisa ser observado, discutido, refletido, modificado.

Para este artigo, frente à essa complexa realidade, delimitamos como objetivo geral conhecer os contextos de trabalho de mulheres, mães e docentes universitárias de Instituições Federais do Nordeste brasileiro, durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

Tal problemática relacionada às mulheres, mães e educadoras vem sendo observada pelo Grupo de estudos sobre Gênero, Interseccionalidade e Parentalidade na Educação – GIPE, através de membro-colaboradoras da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG campus Cajazeiras e Universidade Federal do Ceará – UFC que vêm desenvolvendo pesquisas sobretudo sobre parentalidade, maternagem e contextos de trabalho durante a pandemia.

2 Metodologia

O trabalho em tela é um desdobramento da pesquisa de iniciação científica intitulada “Trabalho docente e trabalho parental durante a pandemia da COVID-19: repercussões da pandemia no contexto de trabalho de docentes mães”, aprovada junto ao Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Campina Grande (HUAC/UFCG) via Plataforma Brasil, tendo aprovação estabelecida no parecer nº 5.461.629 com o Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 57038522.5.0000.5182.

O recorte das participantes da pesquisa perfaz o número de quatro mulheres, mães e docentes do ensino superior, que estiveram circunscritas ao isolamento doméstico decorrente da pandemia da COVID-19 que impôs reconfigurações no exercício de seus trabalhos domésticos e laborais. A confidencialidade e anonimato das professoras foram preservados, tendo em vista o cumprimento da Resolução 510/16, do Conselho Nacional de Saúde. Desse modo, serão identificadas, da seguinte forma: Docente 1, Docente 2, Docente 3, Docente 4.

A Docente 1 é mãe solo de três filhos/as e, atualmente, mora com o filho mais novo. Possui graduação em Pedagogia e em História, é mestre em História Social, doutora em História Econômica e tem dois pós-doutorados em História Política. A segunda entrevistada, a Docente 2, é formada em Direito e em Pedagogia, mestre e doutora em Educação, mãe solo de uma criança de 04 anos e sua principal rede de apoio é a creche. A Docente 3, é formada em Jornalismo e mestre em Avaliação de Políticas Públicas, é casada e mãe de uma criança de 4 anos. Por último, a Docente 4, mãe de uma criança de 9 anos, é biotecnologista, mestre e doutoranda em Medicina Translacional.

As voluntárias foram selecionadas para participarem do estudo pela conveniência de atuarem como docentes de instituições federais de ensino superior na região Nordeste do Brasil e por atuarem ativamente em discussões acerca das múltiplas possibilidades de pensar a construção da maternidade, políticas de igualdade de gênero e parentalidade no âmbito acadêmico.

A coleta de material empírico ocorreu mediante a utilização da plataforma Google Meet. As entrevistas foram agendadas conforme a disponibilidade de cada voluntária, ocorrendo em momentos síncronos, com duração média de uma hora. Essa adaptação ocorreu em função da impossibilidade de realizar tais entrevistas de modo presencial, tendo em vista, os cumprimentos das normas e procedimentos vigentes no combate à pandemia do COVID-19.

A técnica de instrumento de coleta de dados utilizada foi a Entrevista Narrativa (EN) idealizada por Schutze (2013) e que se configura a partir da perspectiva de compreender a realidade social, por meio das intersubjetividades e memórias individuais dos sujeitos envolvidos na pesquisa, com o intuito de alcançar os objetivos propostos (NATANSON, 1974, apud WELLER e ZARDO, 2013).

Assim, a utilização desta técnica contribuiu para que fosse possível romper com os sistemas tradicionais de realização de entrevistas, bem como conduziu as pesquisadoras realizar uma escuta ativa e empática, com vistas a compreender as perspectivas descritas em suas narrativas a partir das memórias e dos contextos em que as voluntárias estavam inseridas no período pandêmico.

As narrativas estruturaram-se em 03 eixos ou tópicos de narração/questões exmanentes. Assim, os eixos de análise são: 1. Contextos e rotinas de trabalho remoto; 2. Produtividade acadêmica durante a pandemia; 3. Percepções sobre as políticas federais de apoio à parentalidade e maternagem durante a COVID-19. Todos esses eixos foram pensados, tendo em vista, as possibilidades de reflexão acerca dos dispositivos que se colocam nos contextos constituintes da maternagem para estas mulheres.

Ambas as entrevistadas apontam que o contexto pandêmico da COVID-19, ocasionou rupturas significativas em suas funções domésticas e laborais, no momento em que estas perdem as suas redes de apoio e perpassam pelo enfrentamento de multitarefas em seus cotidianos. No entanto, afirmaram que isto não é impedimento e colocaram-se à disposição para participarem da pesquisa, ao passo em que reconhecem a sua relevância. As docentes, após a realização da entrevista e leitura da transcrição de suas narrativas, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), autorizando a materialização e publicização do material coletado.

3 Resultados e Discussões

Apoiamo-nos nas perspectivas colocadas pelo feminismo decolonial e interseccional, tendo em vista que essas duas perspectivas ampliam as possibilidades de pensar as narrativas das mulheres sem categorizá-las e rompendo com as normas eurocentradas. Para esse artigo, propomos evidenciar o contexto e a rotina de trabalho remoto das voluntárias da pesquisa, no período pandêmico de propagação da COVID-19, a partir das suas narrativas.

Na pandemia da COVID-19, com o isolamento social, parte das mulheres, mães e docentes perderam suas redes de apoio e se depararam com a sobrecarga de trabalho. Em suas casas, além dos cuidados domésticos e parentais, muitas delas também tiveram que transferir as atividades laborais para o seu contexto doméstico. Com isso, as desigualdades já existentes se acentuaram significativamente, pois, com o acúmulo dos afazeres e com a falta das redes de apoio, às mulheres mães e trabalhadoras tiveram que enfrentar os efeitos dessas disparidades (ROLIM et al., 2021).

No material empírico coletado, as participantes da pesquisa evidenciaram em suas narrativas as experiências, perspectivas e subjetivações em torno das rotinas que estiveram circunscritas em seu cotidiano de vida, no qual é possível identificar os efeitos da pandemia, como também, a estrutura sexista, machista e colonial já existente, ante a este novo cenário.

Nesta direção, buscamos ao longo da nossa produção estabelecer um diálogo permanente com as narrativas, por entendermos que os desafios vivenciados por elas, movimentam a curiosidade epistemológica de compreender as suas produções sociais e o rompimento dos modos tradicionais de se conceber as diferenças e sobreposições, tendo em vista, os fatores que determinam as condições de vida e a construção identitária de mulheres nos diversos contextos em que estas, estão inseridas. Assim, partimos da perspectiva “[...] do diálogo crítico sobre um texto ou um momento de sociedade, tentamos penetrá-lo, desvendá-lo, ver as razões pelas quais ele é como é, o contexto político e histórico em que se insere” (FREIRE e SHOR, 1986, p. 16).

As entrevistadas vivenciaram esse momento complexo à sua maneira. Não queremos aqui generalizar suas vivências, mas trazê-las, a partir da singularidade de cada uma, semelhanças que as atravessam e as colocam em patamares de discriminação e desigualdades por serem mulheres, mães e trabalhadoras. É a partir de suas narrativas que encontramos referenciais significativos, para apontarmos como foi o isolamento social, para as mulheres em uma sociedade a qual “o trabalho doméstico e outros tipos de atividades de serviço são especialmente desvalorizados no capitalismo patriarcal.” (HOOKS, 2019, p. 157).

Quando propomos refletir sobre o contexto de trabalho durante o isolamento social provocado pela pandemia, as voluntárias descrevem em suas narrativas que deram continuidade às suas atividades acadêmicas em home office no espaço de suas casas e que o momento pandêmico interferiu significativamente nas suas emoções, nos modos como desempenhavam as suas demandas domésticas e laborais. Em suas falas fica evidente o cansaço e o aumento da jornada de trabalho:

[...] Então, eu trabalhava no mesmo lugar que eu descansava. Essa não ruptura do mundo do trabalho para o mundo do descanso, ela deixou de existir [...]. (Docente 1, 2022).

[...] dar aula né? Online ou fazer orientação online com uma criança junto e ele ainda amamentava, então isso é algo extremamente difícil, porque primeiro você não tem concentração, você não tem a separação entre o espaço de trabalho e o espaço de cuidado né? É tudo acontece ao mesmo tempo [...]. (Docente 2, 2022).

(...) aí todo mundo que me acompanhou de perto falou, “mas tu num olha pra trás e vê o que tu passou? Foi muita coisa uma pandemia, trabalho remoto tudo né? As fronteiras caíram e você tava lá trabalhando, no mestrado com a sua filha, lidando com os lutos”. (Docente3, 2022).

(…) Então, foi um período difícil pra mim, porque eu tive que rever toda aquela estrutura que eu tinha montado durante esses anos para poder conciliar, né? Trabalho e a maternidade e o casamento e a casa também [...]. (Docente 4, 2022).

É possível compreender que em suas narrativas há um ideal comum, ambas as voluntárias destacam a “não ruptura” do espaço do trabalho e do lar, o que conduziu a uma reconfiguração de suas rotinas, em virtude de não possuírem uma organização de tempo e espaço em seus contextos pessoais e profissionais. Assim, observa-se o acúmulo de cobranças e demandas ao tempo em que elas perdem as suas redes de apoio. Confinadas, ampliam os cuidados com os filhos/as e acabam por exercer uma tripla jornada de trabalho, acarretando problemas emocionais, físicos e psicológicos.

É preciso salientar que durante a pandemia houve uma perda significativa em relação às redes de apoio, que são compostas por familiares, empregadas domésticas e instituições educacionais, porém, com a política do isolamento e distanciamento social, houve o afastamento dos familiares, das trabalhadoras domésticas, o fechamento das Universidades, creches e escolas, conduzindo a uma ruptura dessas redes que, de acordo com as voluntárias, são importantes para a construção das relações entre trabalho docente, trabalho parental e a maternagem. Nessa direção refletem sobre a presença e/ou ausência dessas redes:

[...] confinadas com as crianças, com todas essas angústias que eu coloquei, com uma cobrança insana de produtividade [...]. (Docente 1, 2022).

É (...) na pandemia eu tive vários problemas, então assim, o primeiro deles é que assim a minha única rede de apoio era a creche [...] era a creche que me sustentava em termos de organização do meu dia a dia e tudo mais, pra poder exercer as minhas atividades profissionais de maneira fluída, organizada né? E aí com a pandemia não tinha mais essa rede de apoio, então assim, foi muito difícil [...]. (Docente 2, 2022).

[...] porque eu não tava só trabalhando em casa e pesquisando em casa com a minha filha. Eu tava com medo de contaminar a minha mãe que, também, não ia me ajudar. (Docente 3, 2022).

[...] eu me vi assim de uma hora pra outra sem poder fazer isso e colocar isso na mão de uma pessoa que eu nem conhecia, teve que ser dessa forma, de forma tão abrupta, não teve nenhum período de adaptação nem nada [...] porque é aquela coisa é a minha rede de apoio, é a pessoa que fica em casa comigo, é a professora particular [...]. (Docente 4, 2022).

Com linhas de produção e formação diferenciadas, as docentes perpassaram por inúmeras dificuldades em seus cotidianos durante este período pandêmico e as suas restrições. No entanto, não queremos afirmar que as normas e procedimentos vigentes no combate à pandemia da COVID-19 não foram significativas. Entendemos que o antagonismo do Estado e das instituições federais em relação ao desenvolvimento de políticas públicas e institucionais de apoio à igualdade de gênero, à maternidade e à parentalidade impacta significativamente os modos de visualizar as mulheres e a maternagem (ROCHA, 2022). Sobre essa problemática que se coloca, a Docente 1 (2022), afirma que: “[...] não houve uma preocupação com esse recorte parental [...] Eu acho muito triste né? A gente não ter tido essa preocupação das instituições sobre o cuidar, né? [...]”.

Em linhas gerais, em suas narrativas notamos a impossibilidade do direito a escolhas de vivenciar a sua maternidade e o seu trabalho de maneira plena. Também é necessário frisar que as imposições sociais ancoradas ao patriarcalismo e a formação pautada no capital humano, limitam e vulnerabilizam os seus modos de ser e estar na sociedade. Concernente a estas perspectivas, Vergès (2020, p. 25) destaca que “[...] o capitalismo produz inevitavelmente trabalhos invisíveis e vidas descartáveis.

Por isso, é tão necessário haver informações sobre o que as mulheres mães, em variadas situações e contextos, precisam para que não tenham que fazer uma escolha cruel e injusta entre seu desenvolvimento acadêmico, profissional e intelectual e o exercício da maternidade (ROCHA, 2022, p. 151).

Mediante as narrativas e o referencial teórico que subsidiou o desenvolvimento deste trabalho, tornou-se possível o entendimento acerca da necessidade de se promover uma discussão que possibilite a reflexão acerca do lugar da mulher, mãe na sociedade.

Considerações finais

Frente às falas das participantes da pesquisa pudemos conhecer os contextos de trabalho dessas mulheres, mães e docentes universitárias de Instituições Federais do Nordeste brasileiro, durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.

O movimento analítico das falas dessas docentes permitiu-nos constatar que as rotinas de trabalho intensificaram-se significativamente, pois foram sobrepostas por atividades laborais com a docência e pelos trabalhos domésticos (que eminentemente ficaram sob a sua responsabilidade em tempos de isolamento social e consequente perda de suas redes de apoio, bem como em decorrência das opressões de gênero que já atravessam as mulheres desde contextos anteriores) impactando diretamente na vivência da maternagem.

Tal realidade incidiu, ainda, sobre a produtividade acadêmica durante a pandemia, visto o contexto de esgotamento vivenciado por essas mulheres e os sentimentos de medo, angústia, desamparo e cobrança, dentre outros. É válido salientar, todavia, que não se trata de uma dificuldade individual dessas mulheres, mas de uma situação coletiva e estrutural, relacionada à carência (ausência em alguns casos) de políticas de apoio à parentalidade e maternagem, funções que foram mais uma vez negligenciadas pela sociedade.

Desconsiderar as condições de vida das mulheres e o tempo de vivência e cuidado com seus filhos são formas de oprimir e de colocar, mais uma vez, em condições desiguais as mulheres na sociedade. Essa realidade impõe-se na contramão das conquistas de direitos pelas mulheres, impactando na sua participação em experiências científicas e sociais que são relevantes e imprescindíveis.

O contexto de trabalho dessas mulheres, mães e professoras universitárias, foi duramente impactado durante a pandemia, não só pela doença, pelo luto e pelas perdas, em si, mas sobretudo pelas estruturas machista e patriarcal da nossa sociedade que, de diversas formas, sustentou e intensificou as desigualdades de gênero.

Referências

BRASIL. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 maio 2016.

HOOKS, B. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

ROCHA, M. N. P. Mulheres na ciência: uma avaliação das políticas públicas de apoio à maternidade implementadas no âmbito da pós-graduação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Dissertação (Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas) Programa de Pós-graduação em Avaliação de Políticas Públicas - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/67673/3/2022_dis_mnprocha.pdf. Acesso em: 06 de ago. 2022.

ROLIM, K. H. B et al. E quem cuida das minhas crianças? o home office para mães trabalhadoras da educação durante a pandemia da COVID-19. In: XII Fórum Internacional de Pedagogia, 2021, Cajazeiras. Anais [...] Cajazeiras, 2021, p. 1-12. Disponível em: https://even3.blob.core.windows.net/anais/423855.pdf. Acesso em: 01 ago. 2022.

SCHUTZE. E. Pesquisa bibliográfica e entrevista narrativa. In: WELLER, W.; PFAFF,N. (Org.) Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 210-222.

SHOR, I.; FREIRE, P. Medo e Ousadia: O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

VERGÈS, F. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

WELLER, W.; ZARDO, S. P. Entrevista narrativa com especialistas: aportes metodológicos e exemplificação. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 40, jul./dez. 2013, p. 131-143.



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