Editorial
EDITORIAL
Estimadas(os) leitoras(es), apresentamos a nossa segunda edição de 2024.
Nesta edição, somos brindadas(os) com o Dossiê “Teorias, Métodos e Experiências na História Oral: saberes ancestrais e alternativas sistêmicas para o futuro”, organizado pela professora Keila Auxiliadora Carvalho (UFVJM) e pelo professor Ramon Feliphe Souza (UFVJM). O dossiê, que será apresentado com maior precisão em seu artigo de apresentação, agrupa oito artigos e uma entrevista. Conforme o(a) organizador(a), as investigações se debruçam sobre trabalhos que, a partir da História Oral, oferecem reflexões diversas sobre essa metodologia e o seu potencial para a historiografia. A missão coube a um potente time, constituído pelas(os) pesquisadoras(es) Flávio Santos e Thiago Souza, Benedito Ribeiro, Fillipe dos Santos Portugal, Roselia Cristina de Oliveira, Diego Santos, Matheus Santana, Priscilla Azevedo e Raick Souza, Roberto Assis e Azemar Junior, além da entrevista realizada por Keila Carvalho e Ramon Souza com Mãe Lia de Oxum.
Nesta edição, trazemos, ainda, a seção com temas livres. Iniciamos com o artigo “Os festejos do Senhor do Bonfim em Salvador (BA) entre os anos de 1890-1910”, de autoria de Danilo da Silva Ramos, que discute não somente as intersecções que permeiam as negritudes neste contexto, mas também a maneira pela qual o racismo estrutural exerceu influência na vivência das pessoas negras nesse ambiente festivo. O artigo de Romão Moura, intitulado “Desbravando o Sertão: a Expedição Sanitarista de 1912 e seu Impacto no Piauí do Século XX”, que destaca a relevância do movimento sanitarista do início do século XX, ao enfocar as contribuições das viagens científicas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) no estado do Piauí, particularmente a expedição de 1912, liderada pelos médicos Belisário Penna e Arthur Neiva. O artigo de Jonathan Molar, .O Centro Cultural Euclides da Cunha (1947-1985)”, analisa o processo de construção do campo intelectual, em Ponta Grossa/PR, a partir da atuação e das narrativas elaboradas pelos membros integrantes do Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC – 1947/1985), formado, em sua maioria, por profissionais liberais como médicos, advogados e professores.
Carlos Antonio Aguirre Rojas, no artigo intitulado “Ernesto Che Guevara e a Revolução cultural mundial de 1968 em Cuba”, apresenta o desenvolvimento do que chamou de “uma verdadeira primavera cultural excepcional", quando Cuba desenvolveu toda uma série de interessantes e complexas contribuições de alto nível nos campos da nova literatura, nova música, dança, pintura, escultura, novo cinema e novo teatro. Por fim, Juliana Matos analisa cinco edições do periódico Voz da Unidade, do Partido Comunista Brasileiro, publicadas entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial brasileira de 1989, em pesquisa intitulada “A representação imagética de Lula e Collor no jornal Voz da Unidade”.
Em seguida, na seção Resenhas, que completa esta edição, contamos com cinco resenhas, sobre os livros: “Em nome da ordem”, de autoria de Roger Aníbal Lambert da Silva, e publicado pela EdUFF, em 2021; “Mulheres e imprensa no século XIX”, de Bárbara Figueiredo Souto, publicado pela Editora Luas, em 2022; “Elisa Branco: de Jorge Ferreira”, publicado pela Civilização Brasileira, em 2023; “O cinema de Patricio Guzmán”, de Fábio Monteiro, publicado pela Paco Editorial, em 2022; “Sexualidades Insubmissas”, organizado por Cláudia Maia e Gustavo Ramos, publicado pela editora O Sexo da Palavra, em 2022.
Desejamos uma agradável leitura!
Editora-chefe, Ester Liberato Pereira, Editor Adjunto, Rafael Dias de Castro, e Comissão Editorial.
Autor notes
Ligação alternative
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8104/7737 (pdf)