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Contextos colaborativos de formação de professores que ensinam matemática e suas contribuições para o campo da Educação Matemática
Douglas Silva Tinti
Douglas Silva Tinti
Contextos colaborativos de formação de professores que ensinam matemática e suas contribuições para o campo da Educação Matemática
Collaborative contexts of teachers training who teach mathematics and its contributions to the Mathematics Education area
Revista de Educação Matemática, vol. 14, núm. 16, 2017
Sociedade Brasileira de Educação Matemática
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Editorial

Contextos colaborativos de formação de professores que ensinam matemática e suas contribuições para o campo da Educação Matemática

Collaborative contexts of teachers training who teach mathematics and its contributions to the Mathematics Education area

Douglas Silva Tinti
Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, Brasil
Revista de Educação Matemática
Sociedade Brasileira de Educação Matemática, Brasil
ISSN: 2526-9062
ISSN-e: 1676-8868
Periodicidade: Cuatrimestral
vol. 14, núm. 16, 2017


Nos últimos anos temos percebido um movimento ascendente de pesquisas que se voltam para a formação de professores que ensinam matemática sob a ótica dos grupos colaborativos ou das Comunidades de Prática (CoP). Tal cenário motivou-nos a organizar o presente Dossiê, intitulado “Educação Matemática e grupos colaborativos e de aprendizagem do professor que ensina matemática”.

As diferentes contribuições que recebemos indicam que os grupos colaborativos, bem como as CoP, têm se constituído em espaços formativos que superam a lógica da dirigida dos modelos tradicionais de formação propostos, muitas vezes, pelas redes de ensino ou mesmo pelas universidades.

Há de se considerar, ainda, que os grupos colaborativos têm contribuído, também, para a formação de outros sujeitos do contexto escolar. Por este motivo, o estudo que abre este Dossiê é intitulado de “O potencial de um grupo colaborativo para a formação dos formadores de professores” das autoras Kátia Martins Rodrigues (PUC-SP) e Laurizete Ferragut Passos (PUC-SP). O estudo teve por objetivo investigar o potencial de um grupo colaborativo para a constituição do professor coordenador como formador de docentes.

Alguns dos artigos do Dossiê sinalizam que a utilização dos pressupostos teóricos das CoP,talcomonosapontaráoestudodeMárcioUrelRodrigues(UNEMAT);LucianoDuartedaSilva(IF-GO) e Rosana Giaretta Sguerra Miskulin (Unesp -Rio Claro), tem impulsionado as pesquisas nas áreasdaEducaçãoedeEnsinoe,nessecenário,háumaapredominânciadequatroprogramasdepós-graduação de quatro universidades brasileiras que desenvolvem pesquisas na área da Educação, a saber: 1) Unesp –Rio Claro/SP; 2) Unicamp –Campinas/SP; 3)PUC –São Paulo/SP; e 4) UEL –Londrina/PR.

Também é importante destacar que, no Brasil, muitosgrupos e/ou experiências formativas têm sido impulsionadas por programas como o Observatório da Educação (OBEDUC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No que tange as contribuições do OBEDUC para a constituição de espaços formativos colaborativos, os estudos de Douglas da Silva Tinti (UNICID) e de Wanusa Rodrigues Ramos (PUC-SP) e Ana Lúcia Manrique (PUC-SP) apresentam reflexões sobre as ações formativas desencadeadas a partir de um projeto desenvolvido no âmbito do OBEDUC na PUC-SP. No entanto, somente o estudo intitulado “Resoluçãodeproblemaseseussignificados:negociaçõesocorridasemumaComunidadedePrática de professores que ensinam matemática”, das autoras Wanusa Rodrigues Ramos (PUC-SP) e Ana Lúcia Manrique (PUC-SP), consideraram a lente teórica dasCoP.

Nesse direcionamento, os estudos intitulados “Comunidade de Prática de formação de professores que ensinam matemática: constituição e energia” dos autores Loreni Aparecida Ferreira Baldini (UEL); Júlio Cézar Rodrigues de Oliveira (UEL) e Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino (UEL) e “Análise de trabalhos que investigaram contextos de formação de professores em Comunidades de Prática” dos autores Paulo Henrique Rodrigues (UEL) e Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino (UEL) possibilitará ao leitor uma ampliação conceitual acerca dasCoP.

Além destas experiências, ressaltamos que muitos grupos colaborativos e CoP emergiram de outros múltiplos contextos, como poderemos constatar nos estudos: a) “O currículo dematemática nos anos iniciais e o grupo de Educação Matemática do projeto EMAI” dos autores Emerson de Souza Silva (UFSCar) e Renata Prenstteter Gama (UFSCar); b) “Grupo Colaborativo contribuindo para a formação dos licenciandos em matemática” dos autores Tiago de Jesus Souza (UFS); Juliene Santos Oliveira (UFS) e João Paulo Attie (UFS); c) “A instituição de Grupos Colaborativos como ambiente para a formação na docência” dos autores Leila Pessôa Da Costa (UEM) e Regina Maria Pavanello (UEM);d)“Aprendizagem docente e colaboração de professores que ensinam matemática em projeto de extensão universitária” do autor Fernando Luís Pereira Fernandes (UFTM); e) “Desenvolvimento profissional em contexto colaborativo: ensinar e aprender estatística” da autora Keli Cristina Conti (UFMG) e, por fim, “Trilhando saberes: a trajetória da criação de umgrupo em

contexto colaborativo” das autoras Zionice Garbelini Martos Rodrigues (IF-Birigui); Luciane deCastro Quintiliano (IF-Birigui) e Helen de Freitas Santos (IF-Birigui). Os diferentes estudos que compõem o presente Dossiê sinalizam um novo olhar para a formação do professor que ensina matemática, considerando os professore se futuros professor es como atores e autores de sua própria formação. Esperamos que os artigos aquipublicadoscorroborarem com as discussões acerca da formação do professor que ensina matemática, independentemente do nível de ensino e/ou da etapa do desenvolvimento profissional que se encontre. Além disso, esperamos que este Dossiê possa subsidiar e suscitar outras/novas pesquisas acerca dos grupos colaborativos e de aprendizagem do professor que ensina matemática. Contudo, contamos com sua colaboração para divulgarmos amplamente esta importante publicação da regional São Paulo da Socieda de Brasileira de Educação Matemática (SBEM).

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