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Editorial
Revista Orfeu, vol.. 1, núm. 1, 2016
Universidade do Estado de Santa Catarina

Editorial

Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Editorial

É com enorme satisfação que lançamos o primeiro número da Revista Orfeu, periódico científico do Programa de Pós-Graduação em Música da UDESC. A ideia de ter um periódico próprio amadureceu ao longo dos últimos anos no PPGMUS e ganhou corpo em 2015, quando lançamos a chamada para o Dossiê Identidade. Ha- via uma evidente preocupação com a atratividade da revista, afinal, quem submeteria um artigo para uma revista em seu primeiro número? Porém, para nossa surpresa, foram submetidos dezesseis (16) artigos ao todo, dos quais sete (07) foram aprovados e compõem este primeiro número. A seleção dos trabalhos foi feita de forma rigo- rosa e construtiva pelo grupo de pareceristas e pela equipe editorial. A eles, nossos mais sinceros agradecimentos. A seção Dossiê é composta por cinco artigos. Heitor Martins de Oliveira analisa a produção musical no jovem estado do Tocantins em “No coração, minha terra, no coração do Brasil”, revelando a importância da música no processo de construção da identidade tocantinense e da auto-imagem da população daquele estado. Desta abordagem de cunho regional, ampliamos o foco histórico e geográfico, passando a uma discussão sobre a presença de um nacionalismo musical com traços de cosmopolitismo na obra de Alexandre Levy (1864-1892), no artigo “O nacionalismo de Alexandre Levy em suas Variations sur un Thême Populaire Brési- lien”, por Henrique Segala Villela.

A presença de elementos musicais afro-brasileiros é analisada por Juliana Ripke na obra de autores díspares como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Baden Powell e Moacir Santos. O conceito de desleitura nos é apresentado por Tiago de Souza na sua análise do processo de consolidação da Bossa Nova, que tem como foco a capitali- zação de bens simbólicos pelo novo estilo que emergia. Fechando a seção Dossiê, o rock do grupo O Terço revela o ecletismo deste gênero em sua versão brasileira, no estudo de Victor Henrique de Rezende e Ana Claudia Assis.

A seção Artigos, cuja temática é livre, apresenta dois artigos. O primeiro, de in- teresse pedagógico e histórico, traz um levantamento da prática do piano em grupo no Brasil, em “A Presença Do Piano Em Grupo Em Instituições De Ensino Superior No Brasil”, por Simone Gorete Machado. O segundo, “A escrita de Carlos Gomes para a seção dos metais de Salvator Rosa”, dos autores Isaac Kerr, Lenita Waldige Mendes e Marcos Virmond, através de uma associação de pesquisa documental, análise musi- cal e histórica, revela detalhes da escrita instrumental em Carlos Gomes.

Concluindo, agradecemos a todos os autores que submeteram artigos a Orfeu pela confiança e disposição em contribuir para o nascimento desta revista, desejando a todos uma ótima leitura.

Vida longa à Orfeu!

Os editores



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